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terça-feira, 15 de julho de 2008

O homem e a mulher.




O homem é a mais elevada das criaturas.
A mulher, o mais sublime dos ideais.
Deus fez para o homem um trono; para a mulher fez um altar.
O trono exalta e o altar santifica.
O homem é o cérebro; a mulher, o coração. O cérebro produz a luz; o coração produz amor. A luz fecunda; o amor ressuscita.
O homem é o génio; a mulher é o anjo. O génio é imensurável; o anjo é indefenível;
A aspiração do homem é a suprema glória; a aspiração da mulher é a virtude extrema; A glória promove a grandeza e a virtude, a divindade.
O homem tem a supremacia; a mulher, a preferência. A supremacia significa a força; a preferência representa o direito.
O homem é forte pela razão; a mulher, invencível pelas lágrimas.
A razão convence e as lágrimas comovem.
O homem é capaz de todos os heroísmos; a mulher, de todos os martírios. O heroísmo enobrece e o martírio purifica.
O homem pensa e a mulher sonha. Pensar é ter uma larva no cérebro; sonhar é ter na fronte uma auréola.
O homem é a águia que voa; a mulher, o rouxinol que canta. Voar é dominar o espaço e cantar é conquistar a alma.
Enfim, o homem está colocado onde termina a terra; a mulher, onde começa o céu.

Victor Hugo

3 comentários:

r disse...

seus pensadores terrenos com larvas no cérebro. argh!...

Unknown disse...

A maneira de ajudar-mos as mulheres é provar-lhes que nós também pensamos.

r disse...

-A filosofia é uma dor de cabeça. O professor, quando vê qualquer coisa, pára para se questionar, stôr? Mesmo quando não trabalha, questiona-se?
-A filosofia é uma forma de ver o mundo.
-Sim, mas se está sempre a reflectir, ao fim deve ter dores de cabeça. Não serve de nada questionar-se.
-Vocês nunca se questionam?
-Perguntas? Para quê? Os livros de filosofia colocam perguntas, mas nunca lhes dão resposta. Estamo-nos a lixar para a filosofia!
-Vocês nunca se interrogam sobre a morte, a existência, a vida?
-No ano passado a professora de francês falou-nos sobre Schopenhauer. Era demasiado deprimente esse gajo! Via tudo negro.
-Sim. também não parava de falar de Victor Hugo!
-O Victor Hugo era um paneleiro!
-E vocês, como vêem as coisas?
-Vemo-las. É tudo. O stôr é muito estranho com todas as suas perguntas!

Gaulbert, D. Filosofia Stôr?! Isso cansa muito a cabeça! (2001). Mem Martins: Editorial Inquérito


É que não resisti.