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quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Balada do poeta vagabundo.



Levo pela minha estrada larga

uma balada nos lábios.

Um sorriso nos olhos

e o coração na mão.

Le3vo pela minha estrada larga

uma balada nos lábios...



— A recordação traz uma dor?

A dor, esqueço-a nos meus cantos.

Levo pela minha estrada larga

a balada que mais amo.

O eco canta, às vezes,

com os seus lábios invisíveis.



— Dança a chuva ou dança o vento?

— Está a arde ensangüentada?

Como o sorriso nos olhos,

sigo o meu caminho sonhando.

Levo pela minha estrada larga

uma balada nos lábios...



E não importa que te acerques,

solidão do desencanto.

Não hei de te ver porque levo

o coração na mão,

o sorriso nos olhos

e a balada nos lábios...



Como é bom ir pela estrada

com a balada nos lábios,

o sorriso nos olhos,

e o coração na mão!



Poema de Gastón Figueira.

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