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domingo, 19 de julho de 2009

Poesia




é a visita do tempo nos teus olhos,
é o beijo do mundo nas palavras
por onde passa o rio do teu nome;
é a secreta distância em que tocas
o princípio leve dos meus versos;
é o amor debruçado no silêncio
que te cerca e que te esconde:
como num bosque, lento, ouvimos
o coração de uma fonte não sei onde...

Vítor Matos e Sá, in 'Esparsos'

4 comentários:

PedrasTuas disse...

Olá outra vez...

uns olhos que se beijam sem se olharem;
palavras que se desencontram, mas que se entendem;
distâncias doloridas e sentidas, mas que os versos suavizam;
silêncios preenchidos de mágicos encontros sonhados;
Realidade e sonhos que não se distiguem;
Corações palpitantes que mesmo distantes se ouvem;
Chamas que incendeiam bosques que já nada ocultam;
Vozes que clamam almas perto...
ou sussurram...com sofreguidão, ânsia ... talvez Amor


Desculpe o seu poema é muito belo!

De repente tive um sonho. não precisa publicar...
como disse hoje acordei diferente...

r disse...

Um certo platonismo tem feito horrores...
digo eu que cada vez mais me sinto tão, tão... aristotélica.
Prontesssssssss, mas se quiserem, podem eliminar as palavras exdrúsculas. Na boa.........

angela disse...

Manuel
Os poemas que você posta aqui, sempre me põem a suspirar.
beijos

mariabesuga disse...

são as palavras do poeta deixando o coração perdido nos silêncios de não sei onde...

muito bonito!!!...

um beijo Manuel