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sábado, 7 de novembro de 2009

Silêncio, Nostalgia...




Silêncio, nostalgia...
Hora morta, desfolhada,
sem dor, sem alegria,
pelo tempo abandonada.

Luz de Outono, fria, fria...
Hora inútil e sombria
de abandono.
Não sei se é tédio, sono,
silêncio ou nostalgia.

Interminável dia
de indizíveis cansaços,
de funda melancolia.
Sem rumo para os meus passos,
para que servem meus braços,
nesta hora fria, fria?

Fernanda de Castro,

4 comentários:

RosanAzul disse...

Para ti: Um Par de Asas
Que para ti...
E só para ti ,
sejam todas as madrugadas azuis
Realizando sonhos de amor
Tecidos em vossas teias.
Que para ti,
vista-se de festa a esperança
voando em asas libertas
esta alma que te encanta
e que em ti,
ela se faça canção"...

Parabéns pela bela escrita!

Agradecendo o carinho, tenho um par te asas te esperando em meu blog! Passa por lá e pode levar!
Meu carinho,
Beijos Luz,
RO

"

Graça Pereira disse...

Gosto muito da poesia ( e também da prosa) de Fernanda de Castro... era a minha poetisa dos meus tempos de adolescente... os "amores ardentes" de Florbela Espanca, vieram muito depois... Fizeste bem em postá-la aqui.
Um beijo e um bom domingo.
Graça

Anónimo disse...

"Interminável dia
de indizíveis cansaços,
de funda melancolia.
Sem rumo para os meus passos,
para que servem meus braços,
nesta hora fria, fria? "

Pois é!
Bjs.

angela disse...

Um poema tomado pela tristeza.
belo
beijos