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domingo, 31 de janeiro de 2010

Intimidade.


Na intimidade
dos meus pensamentos
penso
reflito
com serenidade.
Tudo é íntimo
interior e profundo
num recordar ínfimo
como um poço sem fundo.
Insondável
este abismo que me separa
de uma vontade inegável
de sondar
compreender
o insondável.
Abismal
enigmático
mistério impenetrável
de um amor
insaciável...

3 comentários:

r disse...

isto não é um comentário...

Caríssimo, estou... boquiaberta; não é que duvidasse da implicita competência poética, mas fico com um não sei quê quando partilha estas intimidades (com um pouco mais de trabalho [na utilização dos verbos], teria saído, ainda, melhor...
qualquer dia, venho encomendar-lhe um poema sobre o movimento lentíssimo da mão forte que agarra ou sobre o movimento meigoso de certos sorrisos

gostei, portanto
gostei tanto que me vou pôr a esquecer de que "toda a recordação é uma traição à natureza"

Regina Rozenbaum disse...

Manuel
Hoje o dia foi "puxado", então só agora pude vir dar uma espiada...Desse agrado mais, toca minha alma.
Beijuuss n.c.

www.toforatodentro.blogspot.com

Rosane Marega disse...

Nossa! Que lindo!
Lindo como tudo que escreves pessoa especial!
Adoro te ler, é bom e chega a dar um friozinho na barriga, porque viajo...
Beijossssssss e me visite sempre ta...é que tambem sinto o friozinho quando te encontro la...e é tão bom...