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quinta-feira, 1 de julho de 2010

Se Penso, Existo .




Se penso, existo; se falo, existo para os outros, com os outros.

A necessidade é o lugar do encontro. Procuro os outros para me lembrar que existo. E existo, porque os outros me reconhecem como seu igual. Por isso, a minha vida é parte de outras vidas, como um sorriso é parte de uma alegria breve.

Breve é a vida e o seu rasto. A posteridade é apenas a memória acesa de uma vela efémera. Para que a memória não se apague, temos que nos dar uns aos outros, como elos de uma corrente ou pedras de uma catedral.

A necessidade de sobrevivência é o pão da fraternidade.
O futuro é uma construção colectiva.

António Arnaut, in 'As Noites Afluentes'

5 comentários:

r disse...

O António está em alguma rede social? Tem blog? Tem site?Vê TV? Surge na pesquisa google?

Hummmmmmm...
sei não
se existe

«A necessidade de sobrevivência é o pão da fraternidade.»

hummmmmm...
este António é cheio de matéria para sonho. temo por ele, o universo espreitador arranca-lhe a códea e devora-lhe o miolo

Manuela Freitas disse...

«Penso logo existo», dizia Descartes e António Damázio contrapôs, «Existo logo penso»...
O que estará mais correcto?
Bj,
Manú

Beth/Lilás disse...

Olá amigo!
Lindas palavras que enchem o coração de esperança no humano!
Acabei de vir de um blog em que a amiga diz estar exercitando sua solidão. Acho ótimo,também faço isto às vezes. Mas, só as vezes! hehe
abraço carioca

Anónimo disse...

Vim te ver!
Não se preocupe não.
Bjs.

angela disse...

Um texto bem realista.
beijos