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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Literatura.


Sinopse

No início de Agosto de 1966, García Márquez e Mercedes foram aos correios enviar o manuscrito terminado de Cem Anos de Solidão para Buenos Aires. Pareciam dois sobreviventes de uma catástrofe. O embrulho continha 490 páginas dactilografadas. O funcionário que estava ao balcão disse: «Oitenta e dois pesos.» García Márquez observou Mercedes a procurar o dinheiro na carteira. Tinham apenas cinquenta pesos, e só puderam enviar cerca de metade do livro: García Márquez pediu ao homem que estava do outro lado do balcão para tirar folhas como se fossem fatias de toucinho fumado, até os cinquenta pesos serem suficientes. Voltaram para casa, empenharam o aquecedor, o secador de cabelo e o liquidificador, regressaram aos correios e enviaram a segunda parte. Ao saírem dos correios, Mercedes parou e voltou-se para o marido: «Hei, Gabo, agora só nos faltava que o livro não prestasse.»

5 comentários:

lis disse...

Li "O amor nos tempos do coléra", mito badalado à ocasiao, uma história densa de um amor enredado por vários outros e resiste.
Esse nao conheço pela sinopse já me parece com um humor muito bom.
só faltava ser ruim ... rs depois de tanto prejuízo rs
abraços manuel

Maria Ribeiro disse...

Não foi mau...foi GARCIA MARQUEZ...igual a si próprio: GRANDE!
BEIJO
Mª ELISA

franciete disse...

Acima de tudo, dá valor ao amor que recebes. Ele há-de sobreviver, muito tempo depois do teu ouro e da tua saúde ter desaparecido.
Beijinhos de sol para derreter a tua neve

Unknown disse...

E no fim prestou demais...

ana paula pinto disse...

Um comentário de "peso":-)

Palavras para quê, quando a solidão tem peso de 100 anos...

Paula