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domingo, 5 de fevereiro de 2012

Literatura.


Uma criança desaparece. Estava à guarda do pai. O choque da notícia atira a mãe para um abismo de amnésia. Sem memória, é incapaz de chorar um filho que não sabe que tem. Como podemos continuar a viver se caminhamos vazios. E há um homem que arranja uma amante enquanto visita a mulher no hospital. Ladrões que roubam cinzas de uma morta. Há as maldades desumanas do amor, um sopro pérfido que o diabo sussurra aos ouvidos. Em fundo, a irracional violência do divórcio. A bestialidade das palavras que atiramos uns aos outros como pedras. Uma mulher que espera ainda e sempre, à janela. Porque o coração é um bicho e não ouve. E uma pergunta a que não se ousa responder: Para onde vão os amores que foram um dia?

21 comentários:

helia disse...

"Para onde vão os amores que foram um dia? ". Uma boa pergunta muitas vezes sem resposta ! Gostei muito do texto.
Uma boa semana

Ilaine disse...

Manuel!

Amores idos... esquecidos e este vazio. Obrigada pela dica.

Beijo

Luma Rosa disse...

Os amores não se vão; eles se somam dentro de nós, porque não amamos uma pessoa, por assim dizer, mas apenas o que o sentimento nos provoca. Daí que o amor sempre está dentro de nós e algumas pessoas possuem a capacidade de provocá-lo. Assim como os outros sentimentos diabinhos. Boa semana! Beijus,

Anónimo disse...

oi Manuel...

parece que esses amores se perdem no tempo...se gastam...não sobra nada...


bjo!


Zil

MARILENE disse...

Caminhar vazio é inexistir. É preencher com sentimentos, nem sempre louváveis, os espaços roubados. Dos amores, muitas vezes, nem lembranças restam... perdem-se e se juntam às cinzas e nossos queimados alentos.

Abraços

Laços e Rendas de Nós disse...

Ai Manuel, que me vais fazer gastar dinheiro!!!

E uma professora aqui ganha pouco e muito pouco para quem devora livros e neles se perde...

Como andas, melhor?

Beijo

A VIDA É UM ETERNO APRENDIZADO disse...

Olá Manuel!
Quisera eu saber para onde foram os amores que nunca tive rsssssssss
Grande abraço
se cuida

Sandra Gonçalves disse...

os amores vão para o mundo das lembranças...Lá eles adormecem. Bjos achocolatados

Viviana disse...

Meu caro Manuel

Sempre, sempre á descoberta de bons livros!

Achei interessante o texto.

"Para onde foram os amores que já foram"?

Recordo-me de numa viagem de regresso do Algarve há muitos anos...numa breve paragem, deparar como autor do livro com a sua linda jovem mulher...que eu sei o nome mas não me lembro - Jornalista -

Amor este que depois se foi...
Ele tem experiência nesta área. Talvez por isso escreva sobre o assunto.

Ela continua linda, por aí.

Um abraço
viviana

ValeriaC disse...

Que trama mais interessante querido. excelente dica de leitura.
Beijinhos, ótima semana
Valéria

Maria José Rezende de Lacerda disse...

Olá amigo. Pergunta difícil essa de responder: para onde vão os amores???? Só lendo o livro. Beijos.

ELAINE disse...

Voltou! Seja bem vindo! Uma 3ªF iluminada e repleta de bênçãos!Abraço fraterno e carinhoso!
Elaine Averbuch Neves
http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com/

Yasmine Lemos disse...

Manuel, ontem tentei deixar comentário aqui e não consegui,hj está ok.Obrigada pela visita
bjs tenha um dia de paz

Carol Morais disse...

O amor, se for amor de verdade não morre. FATO. Mas, para onde eles vão? Não sei. Acho que continuam vagando, mas não mais dentro da gente.

Élys disse...

Não foram totalmente, deixaram, pelo menos uma experiência vivida.
Um abraço.

Graça Pereira disse...

Manuel
Já não "te vejo" há uns tempos...
Mais um livro para a minha lista que me parece convidativo. Ainda não li nada dele mas, vou ler com certeza.
Os amores...não vão , ficam no coração!
Beijocas
Graça

pensandoemfamilia disse...

Gostei muito. Os objetos do amor se vão, mas o amor permaneçe dentro de nós, pronto para recomeçar.

Eles não se perdem ficam dentro de nós,

Jorge disse...

Os amores que foram um dia? Simplesmente... foram-se, porque, tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar.
Abraço,
J

Denise disse...

Quanto conteúdo tem essa história!!
Anotada a dica!

Beijo, querido!

Rafael Castellar das Neves disse...

Boa pergunta!! muito bom!!

[]s

Artes e escritas disse...

Ouso responder a sua pergunta: quem sabe estão juntos de todas as canetas esquecidas e perdidas, para que possam ser escritos nesse lugar desconhecido. Um abraço, Yayá.