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sábado, 4 de fevereiro de 2012

Distância.


Há na distância
do teu amor
a fidelidade a ânsia
o fervor
de me amares eternamente...

Há no mar que nos separa
correntes de querer
água límpida
clara
ondas de prazer...

Há amor nos teus olhos
sonhos que navegam mar afora
barcos atracados aos molhos
alma que chora
quando olhas o horizonte ...

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

"Uma vida,duas vidas,um sorriso."


Foi durante a guerra civil na Espanha. Antoine de Saint-Exupéry, o autor de O pequeno príncipe, foi lutar ao lado dos espanhóis que preservavam a democracia. Certa feita, caiu nas mãos dos adversários. Foi preso e condenado à morte. Na noite que precedia a sua execução, conta ele que foi despido de todos os seus haveres e jogado em uma cela miserável. O guarda era muito jovem. Mas era um jovem que, por certo, já assassinara a muitos. Parecia não ter sentimentos. O semblante era frio. Vigilante, ali estava e tinha ordens para atirar para matar, em caso de fuga. Exupéry tentou uma conversa com o guarda, altas horas da madrugada. Afinal, eram suas últimas horas na face da Terra. De início, foi inútil. Contudo, quando o guarda se voltou para ele, ele sorriu. Era um sorriso que misturava pavor e ansiedade. Mas um sorriso. Sorriu e perguntou de forma tímida: - Você é pai? A resposta foi dada com um movimento de cabeça, afirmativo. Eu também, falou o prisioneiro. Só que há uma enorme diferença entre nós dois. Amanhã, a esta hora eu terei sido assassinado. Você voltará para casa e irá abraçar seu filho. Meus filhos não têm culpa da minha imprevidência. E, no entanto, não mais os abraçarei no corpo físico. Quando o dia amanhecer, eu morrerei. Na hora em que você for abraçar o seu filho, fale-lhe de amor. Diga a ele: ?Amo você. Você é a razão da minha vida.? Você é guarda. Você está ganhando dinheiro para manter a sua família, não é? O guarda continuava parado, imóvel. Parecia um cadáver que respirava. O prisioneiro concluiu: Então, leve a mensagem que eu não poderei dar ao meu filho. As lágrimas jorraram dos olhos. Ele notou que o guarda também chorava. Parecia ter despertado do seu torpor. Não disse uma única palavra. Tomou da chave mestra e abriu o cadeado externo. Com uma outra chave abriu a lingueta. Fez correr o metal enferrujado, abriu a porta da cela, deu-lhe um sinal. O condenado à morte saiu apressado, depois correu, saindo da fortaleza. O jovem soldado lhe apontou a direção das montanhas para que ele fugisse, deu-lhe as costas e voltou para dentro. O carcereiro deu-lhe a vida e, com certeza, foi condenado por ter permitido que um prisioneiro fugisse. Antoine de Saint-Exupéry retornou à França e escreveu uma página inesquecível: Uma vida, duas vidas, um sorriso. * * * Tantas vezes podemos sorrir e apresentamos a face fechada, indiferente. Entretanto, as vozes da imortalidade cantam. Deus canta em todo o universo a glória do amor. Sejamos nós aqueles que cantemos a doce melodia do amor, em todo lugar, nos corações. Hoje mais do que ontem, agora mais do que na véspera quebremos todos os impedimentos para amar.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Para lá do horizonte



Há no céu
estrelas que brilham de alegria
luas grávidas de mulher
planetas de magia
um Sol que vagueia por onde quer...

Estrelas que iluminam
luas de encantar
pessoas cadentes que se ofuscam
Que desistem de amar...

Para lá do horizonte
há luas novas
raios de sol brilhantes
sonhos de gente
ilusão
lindas histórias de amor
há quem morra de paixão...

E...
no meu horizonte
noite de breu
não há luas
Nem estrelas
não há céu...

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Dá-me a tua mão!




Incitado pela lua
pego na tua mão
caminho lentamente
sinto o teu calor
o bater do coração..

Como será o teu toque
no meu corpo
demorado sobre a minha pele ?

Caminho pela praia
areia fresca debaixo dos meus pés
olho o mar
afago teu corpo macio de linho cambraia...

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Sereia minha encantada.

Para melhor visualizar clic sobre a imagem.



Montagem:Marcia Morais.
Poema: Manuel Marques.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O Amor e o Vinho...


Pense-se, por exemplo, na relação que existe entre o bebedor e o vinho. Não é verdade que o vinho oferece sempre ao bebedor a mesma satisfação tóxica, que a poesia tem comparado com frequência à satisfação erótica — comparação, de resto, aceitável do ponto de vista científico? Já alguma vez se ouviu dizer que o bebedor fosse obrigado a mudar sem descanso de bebida porque se cansaria rapidamente de uma bebida que permanecesse a mesma? Pelo contrário, a habituação estreita cada vez mais o laço entre o homem e a espécie de vinho que ele bebe. Existirá no bebedor uma necessidade de partir para um país onde o vinho seja mais caro ou o seu consumo proibido, a fim de estimular por meio de semelhantes obstáculos a sua satisfação decrescente? De modo nenhum. Basta escutarmos o que dizem os nossos grandes alcoólicos, como Bócklin, da sua relação com o vinho: evocam a harmonia mais pura e como que um modelo de casamento feliz. Porque é que a relação do amante com o seu objecto sexual será tão diferente?

Sigmund Freud, in 'Contribuições à Psicologia da Vida Amorosa (1912)'

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

mar do meu desejo...



Gostava de ser o mar
do teu desejo
sal que te tempera a alma
o ondular do teu adormecer
teu beijo...

Poema em teu corpo
vela desfraldada
mar constante
porto de abrigo
teu amante...

Gostava de ser o teu rumo
o mar calmo
profundo
mar dos teus sonhos
o teu mundo...

Literatura.


Sinopse


Berlim. Década de 1920. Um cidadão, após cumprir pena durante quatro anos por assassinato, vê-se livre para começar uma nova vida. No entanto, a única convicção que Franz Biberkopf - personagem central desta obra - tem é a de se tornar e se manter decente. No início, guiado por esse forte sentimento, ele consegue andar no caminho do bem - até que algo acontece, ele não sabe dizer o quê, e sua vida acaba seguindo um rumo diferente, mais adverso.Mas "ora, Franz Biberkopf está bem de saúde, se fossem todos tão resistentes quanto ele. Nem valeria a pena narrar uma história tão longa sobre um homem, se ele nem ao menos consegue se firmar nas pernas".Berlin Alexanderplatz foi um marco da literatura expressionista alemã, em que a expressão do sentimento tem mais valor do que a razão. E o sentimento da época era o de uma nação derrotada e humilhada, o que contribuiu para que Alfred Döblin desse voz a esse desafortunado personagem.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Já passou.


As drogas nem sempre são necessárias, mas a convicção na recuperação sempre é.

Tudo correu bem.

Obrigado a todos.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Purgatório moderno.

(É p'ra manhã.)

"O purgatório moderno é feito de purgantes, injecções e intervenções cirúrgicas."




Não vai ser nada,vai correr tudo bem,depois dou novidades.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Novo amanhecer...





Quero um novo amanhecer
com um raiar brilhante
ver uma flor a nascer
sentir o calor do sol
no vidro da minha janela
aguardar o entardecer
partir no meu barco á vela...

Quero agarrar o Pôr do sol
para que o ocaso não aconteça
sem um ai
sem um lamento
navegar mar afora
para que o sonho permaneça
de popa ao vento...

Quero desfraldar as velas
esquecer o sabor amargo
das lágrimas do passado
sentir na minha face a brisa marinha
refrescar o amor
lavar a alma
neste imenso mar salgado...

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Literatura


A Rainha vermelha.

Sinopse

Herdeira da rosa vermelha de Lancaster, Margarida vê as suas ambições frustradas quando descobre que a mãe a quer enviar para um casamento sem amor no País de Gales. Casada com um homem que tem o dobro da sua idade, depressa enviúva, sendo mãe aos catorze anos. Margarida está determinada em fazer com que o seu filho suba ao trono da Inglaterra, sem olhar aos problemas que isso lhe possa trazer, a si, à Inglaterra e ao jovem rapaz. Ignorando herdeiros rivais e o poder desmedido da dinastia de York, dá ao filho o nome Henrique, como o rei, envia-o para o exílio, e propõe o seu casamento com a filha da sua inimiga, Isabel de York.
Acompanhando as alterações das correntes políticas, Margarida traça o seu próprio caminho com outro casamento sem amor, com alianças traiçoeiras e planos secretos. Viúva pela segunda vez, Margarida casa com o impiedoso e desleal Lorde Stanley. Acreditando que ele a vai apoiar, torna-se o cérebro de uma das maiores revoltas da época, sabendo sempre que o filho, já crescido, recrutou um exército e espera agora pela oportunidade de conquistar o prémio maior.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Sem rumo.




Sinto uma mágoa
como espinhos que se cravam
na minha pele
na minha face rola uma lágrima
que se funde no sabor
amargo-salgado
da dor...
Porque é que ao amar
se tem que chorar
sentir o gosto a fel
porque é que no amor
também se sente dor...
Sem remos
sem leme
sem rumo
arrasto-me em direcção ao vazio
sinto a tua desilusão
amor amargo-salgado
neste frágil navio
procuro a solidão.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O Amor é Mais Forte


Os amantes de hoje preferem a droga mais leve, o tabaco mais light ou o café descafeinado. Já ninguém quer ficar pedrado de amor ou sofrer de uma overdose de paixão. As emoções fortes são fracas e as próprias fraquezas revelam-se mais fortes. Os amantes, esses, são igualmente namorados da monotonia e amigos íntimos da disciplina. O que está fora de controlo causa-lhes confusão, e afecta-lhes uma certa zona do cérebro, mas quase nunca lhes toca o coração. O amor devia ser sonhado e devia fazê-los voar; em vez disso é planeado, e quanto muito, fá-los pensar.
Sobre o amor não se tem controlo. É um sentimento que nos domina, que nos sufoca e que nos mata. Depois dá-nos um pouco vida. No amor queremos viver, mas pouco nos importa morrer e estamos sempre dispostos a ir mais além. Deixamo-nos cair em tentação, e não nos livramos do mal, embora procuremos o bem. No amor também se tem fé, mas não se conhecem orações: amamos porque cremos, porque desejamos e porque sabemos que o amor existe. Amamos sem saber se somos amados, e por isso podemos acabar desolados, isolados e deprimidos. Que se lixe! O amor não é justo, não é perfeito; no amor não se declaram sentenças nem se proferem comunicados. O amor prefere ser imprevisível, cheio de riscos e de fogo cruzado. No amor os braços não se cruzam, as palavras não se gastam e os gestos servem para o demonstrar. Amar também é lutar, e enfrentar monstros fabulosos com cabeça de leão, corpo de cabra e cauda de dragão. É uma ilusão, um sonho, um absurdo e uma fantasia. O amor não se entende, não se interpreta, não se discerne nem se traduz. Quem ama acredita, mas não sabe bem porquê, não sabe bem o quê, nem percebe bem como.

Rogério Fernandes, in 'Alterne Activo'

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Sonho de amor...


Teu recado é tão lindo
cheio de carinho
impregnado de amor
chegou até a mim
através do lua
disfarçando a tua dor...
Através da minha janela
olhando a lua sempre bela
velo o teu sonho
Menina mulher
meu sonho de amor...

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Amo-te




Vivo na lua
porque o teu amor me alimenta
e a minha alma flutua...

Vives em mim
em cada instante
corpo interdito
fruto proibido
Primavera florida
sonho constante...

Um sorriso evade-me os lábios
amo-te...

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Literatura



Sinopse
Será que Jesus foi mesmo crucificado? Terá tudo acontecido como a Bíblia descreve?

Na noite da sua eleição para o Trono de São Pedro, o Papa Bento XVI, como todos os seus antecessores, tem de ler um documento antigo que esconde o segredo mais bem guardado da História - a Mentira Sagrada.

Em Londres, um Evangelho misterioso na posse de um milionário israelita contém informações sobre esse segredo. Se cair nas mãos erradas pode revelar ao mundo uma verdade chocante.

Rafael, um agente do Vaticano, é enviado para investigar o Evangelho… e descobre algo que pode abalar não só a sua fé mas também os pilares da Igreja Católica.

Que segredos guardará o Papa? E que verdade esconde o misterioso Evangelho?

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Voa ,mas não voes para longe ...


Borboleta voa...Voa
pousa suavemente
nos meus lábios
beija-me
volta novamente ao meu jardim...

Perfuma os meus sonhos
alimenta o silêncio
deixa-me voar nas tuas asas...


Voa
mas não voes para longe
deixa-me seguir o teu caminho
pousa em mim
deixa a tua marca
borboleta bonita
Do meu jardim...

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011


Se tens dúvidas nos presentes que tens para dar aos teus amigos,dá-lhes o teu amor.

Desejo a todos vós um feliz Natal e um próspero ano novo.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Já sinto saudades.

Paz á sua Alma.


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

No meu sonho eu tenho o teu amor





O luar inunda o meu quarto
olho o teu retrato
ao pé da janela
dormimos no chão
eu e a lua
num sono
que me transporta aos sonhos...

Em cada sonho te amo mais
Amar-te é sonhar
Sonho para viver
e vivo para te amar...

No meu sonho eu tenho o teu amor
a Lua feiticeira
minhas mãos no teu corpo
por entre os raios do luar
o céu sem estrelas
mas o amor nunca deixa de sonhar...

"Num momento, num olhar."



"Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não está lá quem se ama, não é ela que nos acompanha – é o nosso amor, o amor que se lhe tem."

MEC.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Tu Ensinaste-me a Fazer uma Casa


Tu ensinaste-me a fazer uma casa:
com as mãos e os beijos.
Eu morei em ti e em ti meus versos procuraram
voz e abrigo.
E em ti guardei meu fogo e meu desejo. Construí
a minha casa.
Porém não sei já das tuas mãos. Os teus lábios perderam-se
entre palavras duras e precisas
que tornaram a tua boca fria
e a minha boca triste como um cemitério de beijos.

Mas recordo a sede unindo as nossas bocas
mordendo o fruto das manhãs proibidas
quando as nossas mãos surgiam por detrás de tudo
para saudar o vento.

E vejo teu corpo perfumando a erva
e os teus cabelos soltando revoadas de pássaros
que agora se recolhem, quando a noite se move,
nesta casa de versos onde guardo o teu nome.

Joaquim Pessoa, in 'Os Olhos de Isa'

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Literatura.


Sinopse

No seu primeiro romance depois de Correcções, Jonathan Franzen dá-nos um épico contemporâneo do amor e do casamento. Liberdade capta, cómica e tragicamente, as tentações e os fardos da liberdade: a excitação da luxúria adolescente, os compromissos abalados da meia-idade, as vagas da expansão suburbana, o enorme peso do império. Ao seguir os erros e alegrias dos personagens de Liberdade, enquanto lutam para aprender a viver num mundo cada vez mais confuso, Franzen produziu um retrato inesquecível e profundamente comovente dos nossos tempos. Patty e Walter Berglund foram sempre os precursores na velha St. Paul - os aburguesados, os pais interactivos, os avant-garde da geração de alimentos biológicos. Patty era o tipo ideal de vizinha, que nos podia dizer onde reciclar as pilhas e como conseguir que a polícia local fizesse mesmo o seu trabalho. Era uma mãe invejavelmente perfeita, e a mulher dos sonhos do seu marido Walter. Juntamente com ele - advogado ambientalista, ciclista e utilizador de transportes públicos, homem de família dedicado -, Patty estava a fazer a sua pequena parte para construir um mundo melhor.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Vem ao meu encontro


Vem ao meu encontro
transforma o teu mar no meu
mistura as tuas águas nas minhas
juntos seremos um oceano de amor
e neste mar imenso
seremos apenas um só...

Navegaremos rumo ao sol nascente
e no universo do amor
transportaremos o sol pelo mar adentro
para que nos aqueça e ilumine
nas vagas da tristeza
nas marés da dor...

Vem ao meu encontro
abraça-me e sente o que tenho para te dar
um oceano de flores de todas as cores
toma o meu peito para que adormeças nos teus sonhos
para que possamos navegar
No nosso mar de amar...

Vem ao meu encontro
neste mar que cante e chora
e no marujar das ondas
atracaremos á ilha dos sonhos
nos amaremos até ao nascer da aurora...

sábado, 3 de dezembro de 2011

As tuas lágrimas.


As tuas lágrimas respiram e florescem, o lugar onde te sentas é o rio que corre em sobressalto por dentro de uma árvore, seiva renovada que transporta palavras até às folhas felizes de~um amor demorado e ainda puro. E essa ávore fala através das tuas palavras, demora-se em conversas com as abelhas, com os gaios, com o vento. As tuas lágrimas iluminam as páginas alucinadas dos livros de poesia, e as mesas claras tão cheias de frutos que se assemelham a fogueiras ruivas, alimento privilegiado de um imenso e intenso dragão que me aquece o sangue. As tuas lágrimas transbordam os grandes lagos dos meus olhos e eu choro contigo os grandes peixes da ternura, esses mesmos peixes que são os arquitectos perturbados de uma relação sem tempo mas alimentada por primaveras que de tão altas são inquestionáveis. As tuas lágrimas fertilizam as searas celestes, arrefecem o movimento dos vulcões, absorvem toda a beleza do arco-íris, embebedam-se com a doçura das estrelas. E são oferendas à mãe terra, o reconhecimento final do princípio do nosso pequeno mundo. As tuas lágrimas são minhas amigas. São as minhas lágrimas. A forma de chorar-te cheio de alegria, ferido por esta felicidade de amar-te muito, de amar-te sempre, de apascentar nas horas mais desoladas, o meu rebanho florido de azáleas brancas e vermelhas.


Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum'

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Passos de sedução!


Teu olhar
se cruza com o meu
a imaginação molda-me o teu corpo
abraçados dançamos
uma melodia vindo do céu...

Faces encostadas
corpos enlaçados de amor
livres como o vento
borboleta voando
num jardim em flor...

Embriago-me no teu perfume
saciando a minha sede
no odor da paixão
nosso corpo se move
nossa alma dança
em passos de sedução...

terça-feira, 29 de novembro de 2011

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

domingo, 27 de novembro de 2011

literatura.




Sobre a obra:
Um romance histórico cuja acção se desenrola durante as Invasões Francesas e que tem por protagonistas dois irmãos separados pelo mar e pela guerra. Enquanto João parte com a Corte de D. João VI para o Brasil e aí se torna oficial da Marinha (e um grande namoradeiro), Inácio abraça a causa de Napoleão e fica em Portugal, combatendo ao lado dos Franceses. A paixão por uma prima fá-lo, porém, mudar de ideias e acabar por se tornar espião ao serviço de Portugal. Muito rigoroso na descrição da estratégia militar e das batalhas das Invasões Francesas, este romance é simultaneamente realista e romântico e constitui uma narrativa aliciante dos dez anos que decorrem até ao reencontro dos irmãos.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Beijar-te é!




A forma mais doce de sorrir.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

És Linda...




És linda. E nem sabes quantos pedaços de beleza tive de juntar para chegar a esta conclusão. Para te construir, tive de misturar a conspiração das searas com a tristeza do choupo, a inquietação da cotovia com o cheiro lavado do vento do ocidente. E a firmeza repartida dos livros, com a alegria explosiva dos miosótis e a luz escura das violetas. Juntei depois um pouco de ansiedade das estrelas, a paciência das casas à beira da falésia, a espuma da terra, o respirar do sul, as perguntas de gesso que se fazem à lua. Acrescentei-lhe a canção das margens e pequenos pedaços da angústia do olhar. Não esqueci a intimidade do frio nem a dor branca que habita o coração dos muros. Por fim, deitei na tua pele o sono dos alperces, aos teus músculos prometi a violência das cascatas, no teu sexo acordei a memória do universo.
A tua beleza está no meu desejo, nos meus olhos, na minha desigual maneira de te amar. És linda, repito. Mas tenta não encarar o que te digo como um elogio.

Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum'

domingo, 20 de novembro de 2011

tu.



Tu és
o meu poema de amor
balada dos meus sonhos
canção de embalar
palavras que escrevo
neste imenso mar de amar..

És o mar que reinventei
miragem neste imenso azul
ondas que enrolam ao vento
em águas salgadas de lágrimas
num amor que invento...

És o poema
que gostava de escrever
de amar até morrer...

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Os Amantes com Casa...



Andavam pela casa amando-se
no chão e contra as paredes.
Respiravam exaustos como se tivessem
nascido da terra
de dentro das sementeiras.
Beijavam-se magoados
até se magoarem mais.
Um no outro eram prisioneiros um do outro
e livres libertavam-se
para a vida e para o amor.
Vivendo a própria morte
voltavam a andar pela casa amando-se
no chão e contra as paredes.
Então era a música, como se
cada corpo atravessasse o outro corpo
e recebesse dele nova presença, agora
serena e mais pobre mas avidamente rica
por essa pobreza.
A nudez corria-lhes pelas mãos
e chegava aonde tudo é branco e firme.
Aquele fogo de carne
era a carne do amor,
era o fogo do amor,
o fogo de arder amando-se e por toda a casa,
contra as paredes, no chão.
Se mais não pressentissem bastaria
aquela linguagem de falar tocando-se
como dormem as aves.
E os olhos gastos
por amor de olhar,
por olhar o amor.
E no chão
contra as paredes se amaram e
pela casa andavam como
se dentro das sementeiras respirassem.
Prisioneiros libertados, um
no outro eram livres
e para a vida e para o amor se beijaram
magoando-se mais, até ficarem magoados.
E uma presença rica,
agora nova e mais serena,
avidamente recebeu a música que atravessou de
um corpo a outro corpo
chegando às mãos
onde toda a nudez é branca e firme.
Com uma carne de fogo,
incarnando o amor,
incarnando o fogo,
contra o chão das paredes se amaram
pressentindo que
andando pela casa bastaria tocarem-se
para ficarem dormindo
como acordam as aves.

Joaquim Pessoa, in 'Inéditos'

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Literatura.


Sobre o livro:

«Quando os acordos de paz da Sexta-Feira Santa são violados por três selvagens actos de terrorismo, a Irlanda do Norte torna a ser arrastada para o conflito. E depois de o seu sogro ser nomeado o novo embaixador americano em Londres, Michael Osbourne, agente reformado da CIA, é uma vez mais atraído para o activo.
Depressa descobre que o sogro está marcado como alvo a abater. E que ele próprio se encontra de novo na mira de um dos assassinos mais inclementes que o mundo já conheceu…
Repleto de reviravoltas de tirar a respiração, A Marcha prossegue em espiral até à sua conclusão acutilante.
Trata-se de um romance sobre o poder e a intriga, onde a aparência e a realidade são inimigas e a confiança é traída tantas vezes quantas as que é honrada.»

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Mar dos meus sonhos.



Juntos olhamos o mar
para além do infinito
o crepúsculo
escurece o nosso olhar
de mãos dadas olhamos o céu...

O sonho é o nosso universo
espaço sideral
transformado
submerso
imortal...

A lua beija o mar
a maresia perfuma o teu corpo
envolve-me no sonho
de te amar...

Olho o mar
cada vez mais distante
o vento refresca-me
abraço-te sofregamente
o sonho é uma constante...


Sempre haverá uma ilha de esperança no mar dos meus sonhos...

domingo, 13 de novembro de 2011

Conta Comigo



Conta comigo sempre. Desde a sílaba inicial até à última gota de sangue. Venho do silêncio incerto do poema e sou, umas vezes constelação e outras vezes árvore, tantas vezes equilíbrio, outras tantas tempestade. A nossa memória é um mistério, recordo-me de uma música maravilhosa que nunca ouvi, na qual consigo distinguir com clareza as flautas, os violinos, o oboé.
O sonho é, e será sempre e apenas, dos vivos, dos que mastigam o pão amadurecido da dúvida e a carne deslumbrada das pupilas. Estou entre vazios e plenitudes, encho as mãos com uma fragilidade que é um pássaro sábio e distraído que se aninha no coração e se alimenta de amor, esse amor acima do desejo, bem acima do sofrimento.
Conta comigo sempre. Piso as mesmas pedras que tu pisas, ergo-me da face da mesma moeda em que te reconheço, contigo quero festejar dias antigos e os dias que hão-de vir, contigo repartirei também a minha fome mas, e sobretudo, repartirei até o que é indivisível. Tu sabes onde estou.
Sabes como me chamo. Estarei presente quando já mais ninguém estiver contigo, quando chegar a hora decisiva e não encontrares mais esperança, quando a tua antiga coragem vacilar. Caminharei a teu lado. Haverá, decerto, algumas flores derrubadas, mas haverá igualmente um sol limpo que interrogará as tuas mãos e que te ajudará a encontrar, entre as respostas possíveis, as mais humildes, quero eu dizer, as mais sábias e as mais livres.
Conta comigo. Sempre.

Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum'

Pra você.

sábado, 12 de novembro de 2011

Ensaio.



Sempre haverá uma ilha de esperança no mar dos nossos sonhos...

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O Amor é...



O amor é o início. O amor é o meio. O amor é o fim. O amor faz-te pensar, faz-te sofrer, faz-te agarrar o tempo, faz-te esquecer o tempo. O amor obriga-te a escolher, a separar, a rejeitar. O amor castiga-te. O amor compensa-te. O amor é um prémio e um castigo. O amor fere-te, o amor salva-te, o amor é um farol e um naufrágio. O amor é alegria. O amor é tristeza. É ciúme, orgasmo, êxtase. O nós, o outro, a ciência da vida.
O amor é um pássaro. Uma armadilha. Uma fraqueza e uma força.
O amor é uma inquietação, uma esperança, uma certeza, uma dúvida. O amor dá-te asas, o amor derruba-te, o amor assusta-te, o amor promete-te, o amor vinga-te, o amor faz-te feliz.
O amor é um caos, o amor é uma ordem. O amor é um mágico. E um palhaço. E uma criança. O amor é um prisioneiro. E um guarda.
Uma sentença. O amor é um guerrilheiro. O amor comanda-te. O amor ordena-te. O amor rouba-te. O amor mata-te.
O amor lembra-te. O amor esquece-te. O amor respira-te. O amor sufoca-te. O amor é um sucesso. E um fracasso. Uma obsessão. Uma doença. O rasto de um cometa. Um buraco negro. Uma estrela. Um dia azul. Um dia de paz.
O amor é um pobre. Um pedinte. O amor é um rico. Um hipócrita, um santo. Um herói e um débil. O amor é um nome. É um corpo. Uma luz. Uma cruz. Uma dor. Uma cor. É a pele de um sorriso.

Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum'

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Amo-te Por Todas as Razões e Mais Uma


Por todas as razões e mais uma. Esta é a resposta que costumo dar-te quando me perguntas por que razão te amo. Porque nunca existe apenas uma razão para amar alguém. Porque não pode haver nem há só uma razão para te amar.
Amo-te porque me fascinas e porque me libertas e porque fazes sentir-me bem. E porque me surpreendes e porque me sufocas e porque enches a minha alma de mar e o meu espírito de sol e o meu corpo de fadiga. E porque me confundes e porque me enfureces e porque me iluminas e porque me deslumbras.
Amo-te porque quero amar-te e porque tenho necessidade de te amar e porque amar-te é uma aventura. Amo-te porque sim mas também porque não e, quem sabe, porque talvez. E por todas as razões que sei e pelas que não sei e por aquelas que nunca virei a conhecer. E porque te conheço e porque me conheço. E porque te adivinho. Estas são todas as razões.
Mas há mais uma: porque não pode existir outra como tu.

Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum'

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Reinventar o mar...



Vou reinventar um mar
onde o meu barco
levado pelo vento
sem rumo e sem destino
dance nas ondas
intemporais do tempo...

Onde o crepúsculo
naufrague nas águas salgadas
do meu rosto
onde o nascer do Sol
aqueça o mar
que me gela a alma..

Um
mar onde o pôr do Sol
incandescente
ilumine o caminho
o rumo
o sonho e o destino...

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Abraça-me.



Quero ouvir o vento que vem da tua pele, e ver o sol nascer do intenso calor dos nossos corpos. Quando me perfumo assim, em ti, nada existe a não ser este relâmpago feliz, esta maçã azul que foi colhida na palidez de todos os caminhos, e que ambos mordemos para provar o sabor que tem a carne incandescente das estrelas. Abraça-me. Veste o meu corpo de ti, para que em ti eu possa buscar o sentido dos sentidos, o sentido da vida. Procura-me com os teus antigos braços de criança, para desamarrar em mim a eternidade, essa soma formidável de todos os momentos livres que a um e a outro pertenceram. Abraça-me. Quero morrer de ti em mim, espantado de amor. Dá-me a beber, antes, a água dos teus beijos, para que possa levá-la comigo e oferecê-la aos astros pequeninos.
Só essa água fará reconhecer o mais profundo, o mais intenso amor do universo, e eu quero que delem fiquem a saber até as estrelas mais antigas e brilhantes.
Abraça-me. Uma vez só. Uma vez mais.
Uma vez que nem sei se tu existes.

Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum'

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Como se Faz uma Declaração de Amor?



Mas então como se faz uma declaração de amor? Em papel selado, na presença de um advogado. Por que não? As piores declarações são as pífias e clandestinas, do género «Acho-te uma pessoa muito interessante». As melhores são aquelas que comprometem quem as faz, que se baseiam em provas capazes de serem apresentadas em tribunal, que fazem corar as testemunhas. As declarações do tipo «Experimentar-a-ver-se-dá» nunca dão. É melhor mandar imprimir 2000 folhetos e distribuí-los por avioneta à população, devidamente identificados, do que um bilhetinho anónimo de «um admirador». As declarações de amor têm de cortar a respiração de quem as recebe, têm de rebentar na cara de quem as lê. O amor e o terrorismo são questões de objectivo, e não de grau.

Como estamos todos a zero, ninguém pode dar conselhos a ninguém. Há séculos que as maiores cabeças do mundo procuram a frase perfeita de apresentação. Há as deixas rascas, do género «Deixe-me adivinhar o seu signo» ou «Não costuma cá estar às terças-feiras, pois não?». Há as deixas pirosas, do género «Importa-se que eu lhe diga que você é muito bonita?» ou «Posso só dizer-lhe uma coisa? O seu namorado tem muita sorte!». Depois, há as deixas supostamente cool, do tipo «O meu nome é Max e eu toco sax» ou, mais formal, «Muito prazer, Luís Bobone, toco saxofone». Ultimamente, a julgar por recentes exemplos, é moda usar deixas crípticas, do género «Então sempre conseguiu resolver aquilo?» ou «Importa-se de me segurar a bebida enquanto eu olho para si? É que pode apetecer-me bater palmas» ou ainda (versão 1987) «Não se importa de ficar aqui comigo um bocadinho enquanto o meu guarda-costas não volta da casa de banho?».
Todo o amor é um engano. Trata-se é de nos enganarmos bem.

(MEC) 'Os Meus Problemas'

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Não acordes meu amor...



Deixa que te diga no teu sono
o quanto te amo
enquanto dormes nos meus braços
posso dizer-te coisas loucas
que os teus sonhos entenderão.

Não acordes meu amor...

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Literatura.




Através das vozes dos sobreviventes e da nova ciência da arqueologia forense, Charles Pellegrino descreve os acontecimentos e as consequências das explosões nucleares que devastaram o Japão e mudaram a vida na Terra para sempre. O Último Comboio de Hiroxima oferece-nos uma espécie de cápsula do tempo, fazendo-nos sentir como se estivéssemos mesmo lá. A credibilidade científica de Pellegrino e a sua estreita relação com os sobreviventes fazem deste relato o mais preciso e emocionante alguma vez escrito, questionando a versão oficial dos factos e contando o que realmente aconteceu em Hiroxima e Nagasáqui.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Uivos do vento...




Observo o anoitecer
sons trespassam-me
gritos agonizantes
uivos do vento
abafam meu eco...
Sombras crescem
no escurecer
nuvens que se adensam
lua cheia que se esconde
vento frio
no meu adormecer...

Minhas palavras sem eco
morrem na agonia do vento
grito!
Quero um novo amanhecer
uma nova vida sem sofrimento
quero viver...

domingo, 23 de outubro de 2011

Tempo...




"Há coisas que têm o seu tempo e o seu modo e não vale a pena tentar voltar a lugares onde fomos felizes; é preferível encontrar novos lugares, mesmo que sejam iguais aos anteriores"

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Um só corpo....




Na escuridão do frio
ajoelho-me á lareira
reacendo o fogo
apagado por completo
o amor jaz nas cinzas...

Acendo as chamas do amor
nas labaredas
o teu sorriso
ilumina o meu caminho
esqueço a dor...

Quero adormecer em teu leito
sermos um só corpo
aquecer-me na tua boca quente
resguardar-me no teu peito
amar-te eternamente....

sábado, 15 de outubro de 2011

Noite adentro!




Procuro uma estrela
incandescente
que te ilumine
que te encha de felicidade
sempre...
Uma estrela que adormeça
na Lua
uma estrela que te aqueça de ternura
uma estrela que seja minha e tua
que nos proteja nesta loucura...

Olho noite adentro
há estrelas no firmamento
a Lua flutua no céu
cheia,resplandescente
plana,bidimensional
sem sombras...

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Carta de Amor.


Eu sabia que seria apenas depois de te teres ido embora que iria perceber a completa extensão da minha felicidade e, alas! o grau da minha perda também. Ainda não a consegui ultrapassar, e se não tivesse à minha frente aquela caixinha pequena com a tua doce fotografia, pensaria que tudo não teria passado de um sonho do qual não quereria acordar. Contudo os meus amigos dizem que é verdade, e eu próprio consigo-me lembrar de detalhes ainda mais charmosos, ainda mais misteriosamente encantadores do que qualquer fantasia sonhadora poderia criar. Tem que ser verdade. Martha é minha, a rapariga doce da qual todos falam com admiração, que apesar de toda a minha resistência cativou o meu coração logo no primeiro encontro, a rapariga que eu receava cortejar e que veio para mim com elevada confiança, que fortaleceu a minha confiança em mim próprio e me deu esperanças e energia para trabalhar, na altura que eu mais precisava.

Quando tu voltares, querida rapariga, já terei vencido a timidez e estranheza que até agora me inibiu perante a tua presença. Iremos sentar-nos de novo sozinhos naquele pequeno quarto agradável, vais-te sentar naquela poltrona castanha , eu estarei a teus pés no banquinho redondo, e falaremos do tempo em que não existirá diferença entre noite e dia, onde não existirão intrusos nem despedidas, nem preocupações que nos separem.

A tua amorosa fotografia. No início, quando eu tinha o original à minha frente não pensei nada sobre a mesma; mas agora, quanto mais olho para ela mais esta se assemelha ao objecto amado; espero que o rosto pálido se transforme na cor das nossas rosas, e que os braços delicados se desprendam da superfície e prendam a minha mão; mas a imagem preciosa não se move, parece apenas dizer: «Paciência! Paciência” Eu sou apenas um símbolo, uma sombra no papel; a tua amada irá voltar, e depois podes negligenciar-me de novo».

Eu gostaria imenso de colocar esta fotografia entre os deuses da minha casa que pairam acima da minha secretária, mas embora eu possa mostrar os rostos severos dos homens que reverencio, quero esconder a face delicada da minha amada só para mim. Vai continuar na tua pequena caixinha e eu não me atrevo a confessar a quantidade de vezes, nestas últimas vinte e quatro horas, que tranquei a minha porta para poder tirar a fotografia da caixa e refrescar a minha memória.

Carta de Sigmund Freud a Martha Bernays, 19 de Junho 1882 (excerto)

domingo, 9 de outubro de 2011

A tua idade.




"Conta a tua idade pelo número de amigos, e não pelo número de anos. Conta a tua vida pelos sorrisos, e não pelas lágrimas."

John Lennon nasceu no dia 9 de Outubro, em 1940. Faria hoje 71 anos.

sábado, 8 de outubro de 2011

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Sorriso.




"O sorriso é a manifestação dos lábios quando os olhos encontram o que o coração procura"

sábado, 1 de outubro de 2011

Á mesa do café:




AI AMIGO, PODERIAM FAZER DUAS PESSOAS COMO TU, UMA ERA MINHA.