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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Se fosse mar abraçava todos os rios ...

Nas mãos sinto a saudade do teu corpo
na poesia que não escrevo todo o amor que não te dei
e tu voltas sempre por outro caminho onde não te encontro...

Se fosse mar abraçava todos os rios para te encontrar
inundava o mundo com vagas de águas calmas
até que os rios me devolvesse o teu amar...

Manuel Marques (Arroz)

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

intimidade...



Nada é tão belo e tão intimo
como o meu corpo a tremer nas tuas mãos
e nos teus olhos o silêncio do teu cio...

Nada é tão belo e tão intimo
comos os nossos dedos entrelaçados
presos para  a vida...

Nada é tão belo e tão intimo
como cada gesto com que descobriste o meu corpo...

Manuel Marques (Arroz)

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Em ti começa o mundo...

Ao recordar-me de ti
todo o universo se ilumina
a tua espera comove-me
reconstruo o teu corpo
porque em ti começa o mundo...

Manuel Marques (Arroz)

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Entre as minhas mãos terei as tuas ...

No teu seio abraço a solidão
o meu cansaço
jamais deixarei morrer cá dentro o amor...

Porque me perco em todas as manhãs que te abraço
porque entre as minhas mãos terei as tuas
e ficarei com as minhas prenhas de ti...

Manuel Marques (Arroz)

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Sementes de amor...

A noite alonga-se
de palavras suspensas no teu ventre
arrancadas ao teu corpo
 à carne...

Viver e morrer
 no teu  corpo
é amar-te em cada Primavera
deitando as sementes do amor
 à terra...

Manuel Marques (Arroz)

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Escuta o silêncio que nos fala

Depois de tantas promessas basta-me o silêncio, a noite alonga-se na embriaguez dos nossos beijos. Jamais deixarei que morras dentro de mim e no percurso da tua pele descobrirei a maneira de te amar cada vez mais.

Manuel Marques (Arroz)

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Os meus braços precisam dos teus...

Em silêncio contemplo o teu corpo belo
em silêncio te busco
em silêncio te amo loucamente...

Os meus braços precisam dos teus
porque nas trevas da noite
os nossos olhos não se encontram...

Manuel Marques (Arroz)

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Dou-te este poema no lugar de um beijo...

Ando por aqui como te procurasse
poderia seguir em frente ou ir por onde nunca fui
por ruas cheias de gente ou em todos os sentidos.

Caminho e os meus olhos perdem-se
falo de ti ao mundo
o silêncio da noite enlouquece-me...

Chego sozinho a toda a parte
e se mais nada me restar
dou-te este poema no lugar de um beijo...

Manuel Marques (Arroz)